O artigo trata dos principais momentos que marcaram a parceria entre o Brasil e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no contexto da cooperação Sul-Sul. A hipótese defendida é de que os Estados podem perseguir interesses estratégicos no sistema multilateral sem abrir mão do princípio da solidariedade entre os povos. Além da introdução, o texto está estruturado em três seções. O primeiro trata das origens da cooperação Sul-Sul nas décadas de 1940 a 1970 e do desenvolvimento do conceito sob a perspectiva da OIT.
O segundo capítulo trata da evolução da parceria entre Brasil e OIT, que iniciou como parte de programa de assistência para o desenvolvimento das Nações Unidas e culminou no estabelecimento de instrumentos específicos de cooperação Sul-Sul. O terceiro capítulo, que também é a conclusão, discorre sobre o legado da cooperação Sul-Sul para a promoção da Agenda de Trabalho Decente e dos princípios e direitos fundamentais do trabalho, em consonância com o mandato da OIT e com as premissas da política externa brasileira.
O fio condutor do artigo é o relacionamento entre Brasil e OIT, que tem sido forjado há mais de um século, com ênfase na parceria estabelecida e consolidada por meio da cooperação Sul-Sul.
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